quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Poema da Falsa Solidão


Quando Ao passar no teu jardim,
Teu perfume sinto, assim,

Me enfeitiçar, como acalanto.


Meu caro,
Vejo-te junto à luz da entrada

A emprumar a tua prumada,

A disfarçar o olhar em mim.

Quando
Passo na rua de trémula luz,
Imagens, desejos, teus olhos azuis
Como absurdos beijos na alma minha.

É raro
Me encontrar longe da rua
A imaginar que não sou Lua
Para te iluminar.