
Quando Ao passar no teu jardim,
Teu perfume sinto, assim,
Me enfeitiçar, como acalanto.
Meu caro,
Vejo-te junto à luz da entrada
A emprumar a tua prumada,
A disfarçar o olhar em mim.
Quando
Passo na rua de trémula luz,
Imagens, desejos, teus olhos azuis
Como absurdos beijos na alma minha.
É raro
Me encontrar longe da rua
A imaginar que não sou Lua
Para te iluminar.
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