Poema da Falsa Solidão
Quando Ao passar no teu jardim,
Teu perfume sinto, assim,
Me enfeitiçar, como acalanto.Meu caro,
Vejo-te junto à luz da entrada
A emprumar a tua prumada, A disfarçar o olhar em mim. QuandoPasso na rua de trémula luz,Imagens, desejos, teus olhos azuisComo absurdos beijos na alma minha.É raroMe encontrar longe da ruaA imaginar que não sou Lua
Para te iluminar.
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