domingo, 21 de junho de 2009

"Raio do Calor"


Passei os últimos quatro anos (até 2008) na Holanda e não parei de me queixar do frio. 

Acordava de manhã, estava frio...

Ía para a bicicleta, ficava com frio...

Chegava ao conservatório, o ar condicionado estava frio...

Era Verão, sempre frio...

...até que decidí voltar para Portugal.

"Raio do frio! Vou mas é voltar para a terra do Sol", pensei eu.

Neste último mês e depois de uns belos dias de derretimento cerebral devido às altas temperaturas em Lisboa.. 

...acordei e pensei: "Raio do Calor".

Não admira que a Natureza nos pregue partidas destas.

Quem não têm, quer ter. 

Quem têm, quer mais! 

Não hà quem entenda...

...ou se entenda...

...Ou aprenda!

A "Natureza" Humana quase nunca está em sintonia com a Natureza.


sexta-feira, 19 de junho de 2009

A Arte de Bem Estudar


Das coisas mais complicadas de fazer bem e de modo organizado:

Sem o caos ou nervoso da situação. 

Sem o stress de não fazer certo à prima vista.

Sem a pressão da paciência.

Sem a anarquia das dores de corpo.

Sem a interferência dos pensamentos.

Sem o medo de errar.

Sem distracções.

Simplesmente Estudar Bem.

...Algum dia.


Talvez com mais estudo em cima!



quinta-feira, 18 de junho de 2009

Nos Vícios Meus



                      Vaguear

        Sonhar        Sorrir

               Fumar         Amar

Dormir                     Falar

    Estudar   Navegar 

Comer              Confiar     

Conduzir                          Dramatizar                 

 Envolver       Emocionalizar     Analizar 

      Emsimesmar                                 Arejar   

Mudar                             Preguiçar              Flutuar

Ler                 Escrever                   Pintar        Mandar   

Escolher...

terça-feira, 16 de junho de 2009

Obesidade Mental


Há apenas algumas décadas, a Humanidade tomou consciência dos perigos do excesso de gordura física por uma alimentação desregrada. 

 Está na altura de se notar que os nossos abusos no campo da informação e conhecimento estão a criar problemas tão ou mais sérios que esses. 

 A nossa sociedade está mais atafulhada de preconceitos que de proteínas, mais intoxicada de lugares-comuns que de hidratos de carbono. As pessoas viciaram-se em estereótipos, juízos apressados, pensamentos tacanhos condenações precipitadas. 

 Todos têm opinião sobre tudo, mas não conhecem nada. 

 Os cozinheiros desta magna fast food intelectual são os jornalistas e 
comentadores, os editores da informação e filósofos, os romancistas e
realizadores de cinema. 

 Os telejornais e telenovelas são os hamburgers do espírito, as revistas e romances são os donuts da imaginação. 

 O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos. Precisa sobretudo de dieta mental...e mái nada! 
 

são verdades absolutas

...tão certo como um jónio sobre um acorde maior!

Em Bruto


Acho que o tomas como algo mau, como algo de excepção. Quando tu sim te entendes, mais que muita gente o poderá dizer de sí próprio.

 

 Deverias olhar este texto com a mesma análise que fazes ao mundo, mas com a pitada de sal do auto criticísmo que te falta. Não baseado em verdade, pintando a realidade  de negro.. mas sim de modo neutro. De forma a servir de aprendizagem, de ponto de referência, ponto de fuga. 


 Já te encontraram como "Diamante em Bruto",  muitas vezes foi escolha tua avançar (Nao o digo como um erro..mas como um facto). Por isso nada impede o mundo de te admirar e até amar.


 Como te disse, vê isto como uma realidade que te traz os pés ao chão, de forma calma e clara. Prontos para mais uma caminhada neste mundo louco pela canópia das Ideias Feitas.


  Acho que és um diamante em bruto, mas as tuas arestas sao variáveis, e há também muitos lados de ti. Muito pouca gente te vê na totalidade. E os que viram até agora, ficaram. 


  Todos aqueles que te vêm por quem és, querem continuar contigo. Logo acho que não deves ver as coisas pretas nem brancas, mas numa mescla de cores e contracores que fazem aquilo que és. 

Desvarios Desenvirgulados...



Um momento desatento que apaga tudo num sem sentido de sentidos que fazem do nada um oceano de palavras soltas que chegam em sonho e convergem a um so ponto de fuga onde fogem de sí mesmas e se estranham como os pés que tanto voam sobre a mente em ilusão e como a mente que tanto estranha a ténue linha de Razão que separa destino de vida e forma ciclones literários que explicam o intermédio do mundo e flutuam sobre um só infinito e como velas de um barco em fuga sobre um ponto de eternidade que confunde os sentidos e passa do vazio para as mãos sem tempo e tornando a escrita solta e as palavras livres formando um carbonizado sem sentir num sem sentido de letras que formam o sangue que hoje me jorra dos dedos e me escreve desatenta o branco do olhar. 
 E aqui sigo...