Um mundo em ponto de fuga.
Onde em seu núcleo o ser se inventa em trémula realidade, na falsa noção do inatingível.
Na noção de perfeita realidade foge o trémulo ponto do ser. E no núcleo do imperfeito se reinventa o falso,
Foge o ser em extinção. Tremendo-lhe as mãos em espécie.
No ridículo da realidade imperfeiçoa-se o inatingível, tornando bamba a espécie.
Treme o mundo, trémulas as pernas. Ponto do imperfeito onde o ser se altera. No sonho do ser se atinge o núcleo do mundo, e tudo flutua.
Cai o Homem em sonho. Revolta-se a noção de espécie e renova-se o perfeito por nossa própria vontade.
Um "nós" que não nos pertence.
A eterna ilusão do Homem-Deus.
Foge a realidade em extinção e, trémulo, o ser, em espécie, flutua.
Cai o sonho da nossa vontade.
Acorda...
É realidade!