terça-feira, 30 de novembro de 2010

A eterna ilusão do Homem-Deus!


Um mundo em ponto de fuga.

Onde em seu núcleo o ser se inventa em trémula realidade, na falsa noção do inatingível.

Na noção de perfeita realidade foge o trémulo ponto do ser. E no núcleo do imperfeito se reinventa o falso,

Foge o ser em extinção. Tremendo-lhe as mãos em espécie.

No ridículo da realidade imperfeiçoa-se o inatingível, tornando bamba a espécie.

Treme o mundo, trémulas as pernas. Ponto do imperfeito onde o ser se altera. No sonho do ser se atinge o núcleo do mundo, e tudo flutua.

Cai o Homem em sonho. Revolta-se a noção de espécie e renova-se o perfeito por nossa própria vontade.

Um "nós" que não nos pertence.

A eterna ilusão do Homem-Deus.

Foge a realidade em extinção e, trémulo, o ser, em espécie, flutua.

Cai o sonho da nossa vontade.

Acorda...

É realidade!

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