Um momento desatento que apaga tudo num sem sentido de sentidos que fazem do nada um oceano de palavras soltas que chegam em sonho e convergem a um so ponto de fuga onde fogem de sí mesmas e se estranham como os pés que tanto voam sobre a mente em ilusão e como a mente que tanto estranha a ténue linha de Razão que separa destino de vida e forma ciclones literários que explicam o intermédio do mundo e flutuam sobre um só infinito e como velas de um barco em fuga sobre um ponto de eternidade que confunde os sentidos e passa do vazio para as mãos sem tempo e tornando a escrita solta e as palavras livres formando um carbonizado sem sentir num sem sentido de letras que formam o sangue que hoje me jorra dos dedos e me escreve desatenta o branco do olhar.
E aqui sigo...
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