Caminho pelo trilho onde me leva um fim de tarde de um dia que chegou cedo.
Ao longe vagueia o mar. Que cobre a miragem que me toma o horizonte.
A mesma água que me mereia os pés, torna o meu caminho em pegadas que me demonstram que de cedo o fim de tarde mareado me trilhava o destino. Como se de sempre o tivesse de caminhar.
A salgada gaivota puxa-me um sorriso de pés soltos. Como se de sempre o tivesse que sorrir.
As oleadas ondas que não saceavam nem se prendiam ao chão....O céu leve que, vago, ventava a água...
As pegadas perseguem-me o caminho em sonho e, quando dou por mim, chego á miragem, como se depois de uma eternidade chegasse ao improvável, como o impossível feito de chegar ao horizonte.
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